Praça do Comércio |
A Praça do Comércio, também conhecida por Terreiro do Paço, é uma praça da Baixa de Lisboa situada junto ao rio Tejo, na zona que foi o local do palácio dos reis de Portugal durante cerca de dois séculos. É uma das maiores praças da Europa, com cerca de 36 000 m² (180m x 200m).
Em 1511, o rei D. Manuel I transferiu a sua residência do Castelo de São Jorge para este local junto ao rio. O Paço da Ribeira, bem como a sua biblioteca de 70 000 volumes, foram destruídos pelo terramoto de 1755. Na reconstrução, coordenada por Eugénio dos Santos, a praça tornou-se no elemento fundamental do plano do Marquês de Pombal. Os edifícios, com arcadas que circundam a praça, albergam alguns departamentos de vários Ministérios do Governo Português e ainda o famoso café Martinho da Arcada, o mais antigo de Lisboa, e um dos preferidos de Fernando Pessoa.
Praça do Comércio |
Essa Praça do Comércio nos faz lembrar a Praça XV do RJ. É encantadora. Por aqui você pode pegar o bonde e dar uma volta à cidade viajando no tempo ou nesse mesmo ponto, pegar o "Yellow Bus", que é um ônibus de turismo aberto que faz passeios por várias rotas da cidade.
Yellow Bus |
Com o Yellow Bus escolhendo o trajeto "Tagus Tour" que sai da Praça da Figueira, por € 15,00 em 1h40min de viagem, você pode passear pela parte histórica de Lisboa chegando até à Basílica da Estrela, Museu dos Coches, Torre de Belém, Jerónimos, Padrão dos Descobrimentos, Museu de Arte Antiga, Museu do Fado entre outros destinos.
Rua do Comércio
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Mosteiro dos Jerónimos |
O Mosteiro dos Jerónimos é um mosteiro manuelino, testemunho monumental da riqueza dos Descobrimentos portugueses. Situa-se em Belém, Lisboa, à entrada do Rio Tejo. Constitui o ponto mais alto da arquitetura manuelina e o mais notável conjunto monástico do século XVI em Portugal e uma das principais igrejas-salão da Europa.
Mosteiro dos Jerónimos |
Destacam-se o seu claustro, completo em 1544, e a porta sul, de complexo desenho geométrico, virada para o rio Tejo. Os elementos decorativos são repletos de símbolos da arte da navegação e de esculturas de plantas e animais exóticos. O monumento é considerado patrimônio mundial pela UNESCO, e em 7 de Julho de 2007 foi eleito como uma das sete maravilhas de Portugal.
Em 2010 teve 644 729 visitantes, 92,2% estrangeiros.
Encomendado pelo rei D. Manuel I, pouco depois de Vasco da Gama ter regressado da sua viagem à Índia, foi financiado em grande parte pelos lucros do comércio de especiarias. Escolhido o local, junto ao rio em Santa Maria de Belém, em 1502 é iniciada a obra com vários arquitectos e construtores, entre eles Diogo Boitaca (plano inicial e parte da execução) e João de Castilho (novo plano, abóbadas das naves e do transepto – esta com uma rede de nervuras em forma de estrela –, pilares, porta sul, claustro, sacristia e fachada) que substitui o primeiro em 1516/17. No reinado de D. João III foi acrescentado o coro alto.
Deriva o nome de ter sido entregue à Ordem de São Jerónimo, nele estabelecida até 1834. Sobreviveu ao sismo de 1755 mas foi danificado pelas tropas invasoras francesas enviadas por Napoleão Bonaparte no início do século XIX.
Inclui, entre outros, os túmulos dos reis D. Manuel I e sua mulher, D. Maria, D. João III e sua mulher D. Catarina, D. Sebastião e D. Henrique e ainda os de Vasco da Gama, de Luís Vaz de Camões, de Alexandre Herculano e de Fernando Pessoa.
Após 1834, com a expulsão das Ordens Religiosas, o templo dos Jerónimos foi destinado a Igreja Paroquial da Freguesia de Santa Maria de Belém.
Numa extensão construída em 1850 está localizado o Museu Nacional de Arqueologia. O Museu de Marinha situa-se na ala oeste. Integrou, em 1983, a XVII Exposição Europeia de Arte Ciência e Cultura.
Padrão dos Descobrimentos
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Rosa dos Ventos com Mapa das Terras descobertas pelos Portugueses - Porto Seguro está lá |
Vista do Padrão dos Descobrimentos |
O Monumento aos Descobrimentos, popularmente conhecido como Monumento aos Navegantes ou Padrão dos Descobrimentos, localiza-se na freguesia de Belém, na cidade e Distrito de Lisboa, em Portugal.
Em posição destacada na margem direita do rio Tejo, o monumento foi erguido para homenagear os elementos envolvidos no processo dos Descobrimentos portugueses.
O monumento original foi encomendado pelo regime de António de Oliveira Salazar ao arquitecto Cottinelli Telmo (1897-1948) e ao escultor Leopoldo de Almeida (1898-1975), para a Exposição do Mundo Português (1940), e desmontado em 1958.
O atual monumento, é uma réplica, foi erguido em betão com esculturas em pedra de lioz, erguendo-se a 50 metros de altura. Foi inaugurado em 1960, no contexto das comemorações dos quinhentos anos da morte do Infante D. Henrique, o Navegador.
O monumento tem a forma de uma caravela estilizada, com o escudo de Portugal nos lados e a espada da Casa Real de Avis sobre a entrada. D. Henrique, o Navegador, ergue-se à proa, com uma caravela nas mãos. Em duas filas descendentes, de cada lado do monumento, estão as estátuas de heróis portugueses ligados aos Descobrimentos. Na face ocidental encontram-se o poeta Camões, com um exemplar de Os Lusíadas, o pintor Nuno Gonçalves com uma paleta, bem como famosos navegadores, cartógrafos e reis.
Eis a lista completa das 33 personalidades representadas no monumento:
- Infante Pedro, Duque de Coimbra (filho do rei João I de Portugal)
- Filipa de Lencastre
- Fernão Mendes Pinto (escritor)
- Frei Gonçalo de Carvalho
- Frei Henrique Carvalho
- Luís de Camões (o poeta autor de Os Lusíadas)
- Nuno Gonçalves (pintor)
- Gomes Eanes de Zurara (cronista)
- Pêro da Covilhã (viageiro)
- Jehuda Cresques (cosmógrafo)
- Pêro Escobar (navegador)
- Pedro Nunes (matemático)
- Pêro de Alenquer (navegador)
- Gil Eanes (navegador)
- João Gonçalves Zarco (navegador)
- Fernando, o Infante Santo (filho do rei João I de Portugal)
- Infante Dom Henrique, o Navegador
- Afonso V de Portugal
- Vasco da Gama
- Afonso Gonçalves Baldaia (navegador)
- Pedro Álvares Cabral (descobridor do Brasil)
- Fernão de Magalhães
- Nicolau Coelho (navegador)
- Gaspar Corte-Real (navegador)
- Martim Afonso de Sousa (navegador)
- João de Barros
- Estêvão da Gama (capitão marítimo)
- Bartolomeu Dias (descobridor do Cabo da Boa Esperança)
- Diogo Cão
- António Abreu (navegador)
- Afonso de Albuquerque
- São Francisco Xavier (missionário)
- Cristóvão da Gama (capitão)
A norte do monumento uma rosa-dos-ventos de 50 metros de diâmetro, desenhada no chão, foi uma oferta da África do Sul em 1960. O mapa central, pontilhado de galeões e sereias, mostra as rotas dos descobridores nos séculos XV e XVI.
No interior do monumento existe um elevador que vai até ao sexto andar, e uma escada que vai até ao topo de onde se descortina um belo panorama de Belém e do rio Tejo. A cave é usada para exposições temporárias.
Uma das mais interessantes perspectivas do monumento pode ser observada a partir de oeste, à luz do pôr do sol.
Torre de Belém |
Recomendo, para encerrar o Passeio, um chá da tarde, pegando o bonde e indo ao Bairro de Belém comer o delicioso e cultural doce Pastel de Belém.
Na volta, também de bonde, desça na Praça do Comércio, siga pela Avenida da Liberdade até chegar no Elevador de Santa Justa.
Elevador de Santa Justa |
O Elevador de Santa Justa, também referido como Elevador do Carmo, liga a rua do Ouro e a rua do Carmo ao largo do Carmo e constitui-se num dos monumentos mais interessantes da Baixa de Lisboa.
A bilheteira localiza-se por trás da torre, sob os degraus da rua do Carmo. Os passageiros podem subir ou descer pelo elevador dentro de duas elegantes cabinas de madeira com acessórios de latão.
Elevador de Santa Justa |
A estrutura, em estilo neogótico, foi construída na viragem do século XIX para o XX com projeto do engenheiro Raoul Mesnier du Ponsard, que também se responsabilizou por outros similares no país. Contrariando a afirmação popular, não está comprovada a ligação deste engenheiro a Gustave Eiffel. O que se sabe é que tanto Ponsard quanto o arquitecto francês Louis Reynaud aplicaram nestes elevadores algumas das técnicas e materiais já utilizados em França.
As obras ter-se-ão iniciado em 1898 e a sua inauguração ocorreu a 10 de julho de 1902 tendo, à época, sido apelidado de Ascensor Ouro-Carmo. Nos primeiros anos do seu funcionamento era movido a vapor, passando, a 6 de novembro de 1907 a ser acionado por energia elétrica. A diferença de nível entre o piso da estação inferior (Rua de Santa Justa, na Baixa) e o da superior (Rua do Carmo) é de trinta metros.
Foi considerada uma obra arrojada à época, atendendo ao desnível vencido, aos materiais utilizados e viadutos construídos, que possibilitaram os acessos à estação superior no Carmo. Atualmente constitui-se numa das estruturas mais visitadas na cidade, não apenas por portugueses mas, essencialmente, por turistas estrangeiros que procuram conhecer ambientes do passado (madeira e latão), processos mecânicos de transporte, e as soberbas vistas do piso superior sobre a cidade de Lisboa.
O dramático Incêndio do Chiado, que destruiu alguns dos edifícios daquela zona comercial em 1988, não afetou este elevador.
Centro Comercial Vasco da Gama |
Voltando ao "Yellow Bus", com o trajeto "Olisipo Tour", também por € 15,00 e 1h40min de viagem, você chega à área mais moderna de Lisboa. Estão incluídos neste trajeto: Museu do Fado, Museu do Azulejo, Oceanário, Centro Comercial Vasco da Gama, Gare do Oriente, Museu da Cidade, Torre Vasco da Gama, Parque das Nações, entre outros.
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