Irreverência e criatividade nas fantasias do Suvaco do Cristo
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O tradicional bloco do Jardim Botânico, o Suvaco de Cristo, atraiu na
manhã de hoje 35 mil pessoas. Muitos acordaram cedo e começaram a
chegar na concentração uma hora antes do desfile, que começou
pontualmente às 10h. Enquanto os foliões aos poucos lotavam a Avenida
Jardim Botânico, interdita, os motoristas tiveram que praticar a
paciência no trânsito lento da Avenida Borges de Medeiros.
Uma das
principais marcas do bloco é a criatividade das fantasias do público.
Entre inúmeros piratas, índios e bailarinas (de ambos os sexos), Claudio
Nagame estava lá sozinho, sob o calor do sol. Todo enfaixado com gaze,
ele segurava uma placa de protesto: “De tanto que prometeram o fim da
corrupção nesse país, acabei virando múmia e nada.”
— Não estou com calor, mas o difícil vai ser usar o banheiro — brincou.
Alguns
também não pouparam esforços para arrancar gargalhadas dos outros
foliões. Uma turma de amigos levou para a rua a tenda do Bataclã, o
famoso bordel da ficção de Jorge Amado. E não faltava ninguém: a
Gabriela, o Nacib, o coronel Justino e todas as outras integrantes da
equipe, só que um pouco menos bonitas do que na televisão.
—
Vencemos o concurso do Serpentina de Ouro no ano passado, vestidos de
Pôneis Malditos. Queremos ganhar agora também — declarou Bernardo
Afonso, a Maria Machadão do Suvaco do Cristo.
Enquanto o bloco se
encaminhava para a Praça Santos Dumont, onde ocorria a dispersão, as
equipes da prefeitura realizavam logo em seguida os trabalhos de limpeza
e liberação das vias interditadas, para reduzir os transtornos à
vizinhança. Foram disponibilizados 126 banheiros químicos e 4
contêineres. A Guarda Municipal ainda não disponibilizou informações
sobre a operação.
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