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quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Índia - Jaipur

Capital do Rajastão

Sessão: Destinos

City Palace

A longa estrada que separa a capital do Rajastão de Nova Délhi reserva experiências únicas, como dividir o asfalto com carros que parecem que vão desmontar ao atingir 80 km/h, caminhões coloridos que não chegam a 60 km/h, tratores carregando fardos imensos a 20 km/h, todos desviando de dromedários, trotando felizes a 5 km/h. Todo mundo gesticulando e buzinando, com exceção feita aos camelos. Só isso já valeria a viagem.

Hawa Mahal - O Palácio dos Ventos - as mulheres da elite podiam ver o movimento das ruas sem serem notadas

Mas, ao atravessar a planície desértica e chegar à cidade rosa, tudo parece mudar de humores. Jaipur encanta pelos mercadores de rua, barulhentos e sorridentes; pelas paredes caiadas de rosa (na verdade, um ‘salmão’) e uma atmosfera alegremente caótica. Turisticamente as atrações principais da cidade talvez sejam o magnífico Forte Amber ou mesmo o palácio do marajá, mas o melhor da cidade é caminhar por sua vielas e ruas, tomando o cuidado para não ser atropelado por um auto-rickshaw ou uma bicicleta-táxi.

Jardim do Forte Amber

A cozinha local é deliciosa e pode ser provada seja em barraquinhas de rua (fique de olho nas regras de higiene) ou nos hotéis em palacetes que outrora serviram de residência para nobres e burocratas.

Informações Adicionais:
  •  Inglêshindi e outros idiomas
  •  Rúpias indianas
  •  É necessário visto. Mais informações na embaixada em Brasília ou no consulado geral de São Paulo
  •  É necessário certificado de vacinação contra febre amarela, inclusive como pré-requisito para a emissão do visto.
  • SHIS QL 08 Conjunto 08, Casa 01, Lago Sul, Brasília-DF
    (61) 3248.4006
 De Novembro a Fevereiro, o inverno da região. Entre Junho e Setembro é a época das monções, quando a cidade por receber chuvas pesadas. De Abril a Julho as temperaturas passam facilmente dos 30 graus, por conta do clima semi-árido da região.










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quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Índia - Parte I

A mais bela história
Por Revista Viagem 

Sessão: Destinos

“Vocês vão entrar na Índia por Varanasi?”, perguntou Marcel, um amigo que já havia visitado o país. Ao ouvir a nossa resposta, sentenciou: “Boa sorte”. Então ficou mudo como uma rocha e nos legou a responsabilidade de confirmar nossa chegada pela caótica e sagrada cidade cortada pelo Ganges.

Um dos freges místicos no Rio Ganges

Desembarcamos no novíssimo aeroporto de Varanasi exatas duas horas depois de subir no avião em Katmandu. Ao cortarmos a cidade a bordo de um tuk tuk, as buzinas, os coloridos saris e turbantes do povo não se mostraram uma novidade para quem já tinha estado no Nepal. Julgamos, erroneamente, que nosso cartão de visita da Índia seria mais do mesmo. Das cidades sagradas da Índia, Varanasi é a hors concours, a Meca dos hinduístas, que visitam aos montes o lugar para banhar-se no histórico Rio Ganges. Foram três dias perambulando pelos ghats (algo como postos de apoio) ao longo do Ganges, assistindo aos banhos das pessoas, vacas, búfalos. E presenciando também as cremações. Ver alguém ser cremado é uma experiência forte, para dizer o mínimo. E, quando isso se dá em Varanasi, o morto pode ir feliz: para um católico, seria mais ou menos como ter os restos mortais guardados no Vaticano. O Manikarnika é o maior dos dois ghats onde as cremações são permitidas. Ali fogueiras trabalham a céu aberto o dia inteiro. É difícil não se chocar com a crueza da cena no início, mas as crianças jogando críquete ao lado amenizam e dão naturalidade ao evento – morrer faz parte do jogo, certo? Também não nos arrependemos de despencar da cama às 3h30 da madrugada para pegar um barco e assistir de dentro do Ganges aos peregrinos fazendo suas oferendas e preces enquanto o Sol nascia. Pensei que sentiria alívio ao deixar Varanasi, mas, ao contrário, tive a sensação de não ter aproveitado o suficiente da cidade mais caótica em que já coloquei os pés na vida. Caso você queira ir para lá, sugiro esticar até a localidade de Sarnath, onde Sidarta Gautama, a.k.a. Buda, teria feito seu primeiro, digamos, sermão. Caminhe pelas ruínas do mosteiro e veja a linda estupa Dhamek, construída no exato local onde brotaram as doces palavras do doce líder.

Crianças à indiana

Escolhemos o eficiente trem indiano para percorrer os 800 quilômetros que nos separavam da capital do país, Nova Délhi. A ideia era economizar uma noite de hotel dormindo no trem, mas adiamos por algumas horas o sono para receber aulas de meditação de um simpático monge italiano em pleno vagão. Depois de cantar o mantra Baba Nam Kevalampor alguns bons minutos, permaneci de olhos fechados mais para fugir dos olhares incrédulos do que por sucesso da prática. E, enquanto nosso guru seguia em transe, capitulamos e decidimos arrumar a cama para dormir.

Templo no Rajastão

Chegamos cedo à capital indiana, e o objetivo do dia era encontrar uma agência de turismo que nos vendesse um tour pelo Rajastão. Não qualquer tour, mas um de carro, com motorista particular (e hospedagens mais ou menos, é verdade). Encontramos a agência Saga World Travels com a ajuda do escritório de turismo oficial e fechamos o pacote de 13 dias a US$ 600 por cabeça. Mas, como já havíamos comprado passagens de trem para um bate e volta até Agra, duas horas ao sul de Délhi, o motorista que nos esperasse. Agra é famosa pelo Taj Mahal, a prova concreta e magnífica da mais linda história de amor, como na música de Jorge Ben Jor. Descalços e tentando nos imaginar personagens (um tanto cômicos) dessa história, pisamos o mármore branco do palácio. Uma das Novas Sete Maravilhas do Mundo, o Taj Mahal, você deve saber, foi encomendado pelo imperador Shah Jahan em 1630 para homenagear sua esposa favorita, Mumtaz Mahal, que morreu após dar à luz o 14º filho do casal. O mundo nunca conheceu um mausoléu tão espetacular.

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